Entrevista com Paula Maria Merichelo sobre sua pesquisa que investigou bibliotecas enquanto espaços de inclusão para pessoas com Síndrome de Down
Entrevista com Paula Maria Merichelo sobre sua pesquisa que investigou bibliotecas enquanto espaços de inclusão para pessoas com Síndrome de Down
Paula Maria Pereira Merichelo
paulamerichelo@estudante.ufscar.br
Sobre a entrevistada
Em 2023, a mestra Paula Maria Pereira Merichelo defendeu sua dissertação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos, sob orientação da Profa. Dra. Luciana de Souza Gracioso.
Nascida em São Paulo e criada em Ribeirão Preto, Paula valoriza pequenos prazeres: o silêncio de uma manhã de outono, o cheiro de um livro novo, o sorriso de uma criança que descobre algo novo. Paula atua na área da saúde, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Sua dissertação, intitulada “Bibliotecas enquanto espaços de inclusão para pessoas com Síndrome de Down” teve como objetivo investigar como os bibliotecários de São Carlos (SP), percebem os serviços e produtos disponíveis para pessoas com Síndrome de Down. Observou-se que os bibliotecários, geralmente, não possuem uma formação específica para lidar com essas demandas. No entanto, demonstraram interesse em adquirir mais conhecimento para aprimorar suas práticas. Eles destacaram a importância da educação continuada e da conscientização sobre as necessidades informacionais desse público.
Convidamos Paula para nos relatar como foi o seu mestrado e o desenvolvimento de sua pesquisa.
Divulga-CI: O que te levou a fazer o mestrado e o que te inspirou na escolha do tema da dissertação?
Paula Maria (PM): O desejo em fazer o mestrado nasceu de uma combinação de fatores pessoais e profissionais que moldaram minha trajetória. Desde a infância, fui exposta ao poder transformador da educação e do conhecimento por meio dos estudos. Essa exposição inicial despertou em mim um amor pela leitura e uma curiosidade sobre o mundo. Minha decisão em escolher o tema da dissertação – a percepção dos bibliotecários sobre a inclusão informacional de pessoas com Síndrome de Down – foi inspirada por várias experiências e observações pessoais. Há 18 anos, nasceu meu afilhado com Síndrome de Down e autismo. Acompanhar sua trajetória me permitiu ver de perto as dificuldades que ele e outras pessoas com a síndrome enfrentam para acessar informações e serviços que a maioria de nós considera triviais. Essas experiências foram marcantes para mim, me despertando um forte desejo de promover mudanças significativas na área da inclusão informacional. Minha orientadora também possuía familiaridade com o tema e minha co-orientadora tinha conhecimentos relacionados às necessidades informacionais de pacientes. Além disso, as conversas com profissionais da área de Biblioteconomia revelaram um déficit significativo de formação específica e recursos adequados para atender pessoas com deficiências. Isso me levou a refletir sobre o papel crucial que as bibliotecas podem e devem desempenhar na promoção da acessibilidade e inclusão. A escolha do tema foi, portanto, uma combinação de minha paixão por justiça social, meu compromisso com a educação e minha crença no poder das bibliotecas como agentes de transformação. A dissertação é um esforço para trazer à tona essas questões, promover o debate e, eventualmente, contribuir para a melhoria dos serviços bibliotecários para todos, especialmente para aqueles que mais precisam. Os objetivos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos voltados para a inovação na sociedade também contribuíram para tornar minhas idealizações em projeto de pesquisa concluído.
DC: Quem será o principal beneficiado pelos resultados alçados?
PM: Os principais beneficiados pelos resultados alcançados serão as pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências que frequentam as bibliotecas. Ao identificar as lacunas e necessidades na formação e prática dos bibliotecários, a pesquisa pretende fomentar melhorias nos serviços e produtos informacionais oferecidos a esse público. Além disso, os próprios bibliotecários se beneficiarão ao receber diretrizes e incentivos para se capacitarem melhor, promovendo uma prática mais inclusiva e sensível às necessidades de todos os usuários. A pesquisa também observou a necessária atuação dos cursos de graduação na área para que seus egressos venham entender e assistir as necessidades de comunidades com necessidades especiais.
DC: Quais as principais contribuições que destacaria em sua dissertação para a ciência e a tecnologia e para a sociedade?
PM: A dissertação revela a falta de formação específica dos bibliotecários para atender pessoas com Síndrome de Down, destacando a necessidade de currículos acadêmicos mais inclusivos e adaptados, bem como o desenvolvimento de diretrizes de capacitação contínua para bibliotecários para que incorporem melhores práticas e técnicas específicas para o atendimento de pessoas com deficiências. A pesquisa sugere o uso de tecnologias assistivas e recursos informacionais adaptados, incentivando a inovação tecnológica no campo da biblioteconomia para promover a acessibilidade. Ao destacar as necessidades informacionais das pessoas com Síndrome de Down, a dissertação contribui para a promoção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária, onde todos têm acesso ao conhecimento. Aumenta a conscientização sobre as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiências no acesso à informação, sensibilizando a comunidade e os profissionais para a importância da inclusão. Os achados podem informar e influenciar políticas públicas voltadas para a educação e inclusão, promovendo investimentos em capacitação e recursos que beneficiem a todos. Ao demandar o aprimoramento dos serviços bibliotecários, a dissertação contribui diretamente para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com Síndrome de Down, facilitando seu acesso à informação e ao conhecimento, elementos essenciais para sua autonomia e desenvolvimento.
DC: Seu trabalho está inserido em que linha de pesquisa do Programa de Pós Graduação? Por quê?
PM: Meu trabalho está inserido na linha de pesquisa “Conhecimento e Informação para Inovação”. Esta escolha se justifica pela natureza inovadora do estudo, que busca identificar e preencher lacunas nos serviços informacionais oferecidos a pessoas com Síndrome de Down. Ao explorar a percepção dos bibliotecários e propor melhorias nos serviços e produtos informacionais, o trabalho relaciona-se à inovação, visando a inclusão e acessibilidade.
DC: Citaria algum trabalho (artigo, dissertação, tese) ou ação decisiva para sua dissertação? Quem é o autor desse trabalho, ou ação, e onde ele foi desenvolvido?
PM: Para minha dissertação, uma das obras mais influentes pode ter sido o trabalho desenvolvido por Gerd Berget e Andrew Macfarlane, “What is known about the impact of impairments on information seeking and searching?“, publicado em 2020 e que aborda o impacto das deficiências nas práticas de busca e pesquisa de informações. Este trabalho foi publicado no “Journal of the Association for Information Science and Technology” e oferece uma revisão abrangente da literatura sobre como diferentes tipos de deficiências podem afetar a interação com sistemas de informação. Além disso, o estudo “Comportamento informacional de pais de crianças com Síndrome de Down” de Ilemar Christina Lansoni Wey Berti e Linete Bartalo, publicado na revista “Informação & Informação“, publicado em 2014, também pode ser uma referência significativa. Esta pesquisa, desenvolvida na Universidade Estadual de Londrina, investiga as necessidades informacionais dos pais de crianças com Síndrome de Down, fornecendo um panorama essencial sobre os desafios enfrentados por essas famílias no acesso à informação.
DC: Quais foram os passos que definiram sua metodologia de pesquisa?
PM: Optamos por uma pesquisa de levantamento, caracterizada como exploratória e transversal, visando mapear tendências, atitudes e opiniões sobre o tema em questão (Tatagiba, 2012). Criamos, em conjunto com a orientadora e co-orientadora, um instrumento denominado Ana Maria, específico para captar a percepção dos bibliotecários sobre produtos e serviços informacionais focados em pessoas com Síndrome de Down, que inclusive foi apresentado em Phuket, na Tailândia, na 9th AHLA International Health Literacy Conference: Health Literacy and Social Resilience (Galvão, Gracioso e Merichelo, 2023). Aplicamos o instrumento desenvolvido junto aos bibliotecários de São Carlos, coletando tanto dados quantitativos quanto qualitativos. Os dados quantitativos foram analisados utilizando métodos de estatística descritiva simples, permitindo a apresentação clara e concisa das tendências e frequências das respostas. Adotamos o referencial de Braun e Clarke (2006) e Braun et al. (2023) para a análise temática dos dados qualitativos.
DC: Quais foram as principais dificuldades no desenvolvimento e escrita da dissertação?
PM: Durante o desenvolvimento e escrita da dissertação, surgiram diversas dificuldades. Primeiramente, encontrar bibliotecários dispostos a participar da pesquisa na fase de coleta de dados foi um desafio, como a falta de disponibilidade de alguns profissionais. Estruturar a dissertação de forma coerente e clara, garantindo que todos os pontos-chave fossem abordados de maneira abrangente, também foi uma tarefa complexa. Além disso, revisar e integrar as teorias relevantes à pesquisa, assegurando uma base acadêmica sólida para a dissertação, exigiu um esforço significativo. Conciliar as demandas do mestrado com outros compromissos pessoais e profissionais foi outra dificuldade enfrentada, especialmente diante de prazos apertados ou imprevistos que surgiram ao longo do caminho. A incorporação dos feedbacks das orientadoras, colegas e revisores, especialmente, nas revisões bibliográficas, apresentou desafios adicionais. Manter a motivação e a confiança durante o processo de pesquisa e escrita, particularmente, diante de obstáculos e momentos de dúvida, foi crucial.
É importante lembrar que enfrentar essas dificuldades faz parte do processo natural de pesquisa e desenvolvimento acadêmico. Cada desafio superado representa uma oportunidade de crescimento e aprendizado.
DC: Em termos percentuais, quanto teve de inspiração e de transpiração para fazer a dissertação?
PM: Em termos de percentuais, é desafiador precisar a exata relação entre inspiração e transpiração, pois isso variou conforme a complexidade do projeto realizado. Durante a elaboração da dissertação, adquiri valiosas lições e oportunidades de crescimento que contribuíram significativamente para meu desenvolvimento pessoal e profissional. Aprender com os erros possibilitou o aprimoramento de habilidades, a refinagem de processos e, consequentemente, a produção de um trabalho final de maior qualidade e impacto.
DC: Teria algum desabafo ou considerações a fazer em relação à caminhada até a defesa e o sucesso da dissertação?
PM: Escrever uma dissertação é uma jornada repleta de desafios e superações. A fase de pesquisa é particularmente intensa, exigindo muito tempo e energia para encontrar fontes relevantes, ler e sintetizar informações. Todos enfrentam momentos em que as palavras simplesmente não fluem. Nesses momentos, é importante lembrar que isso faz parte do processo e é necessário encontrar formas de superar esse bloqueio. A dissertação passa por muitos feedbacks e revisões, sendo um processo contínuo de aprimoramento. As minhas orientadoras foram fundamentais para o sucesso do trabalho. Suas sugestões e críticas moldaram a dissertação, e a paciência e dedicação delas merecem reconhecimento e gratidão. Escrever uma dissertação é também um processo de autodescoberta. Aprendi sobre meus limites, minhas paixões e minhas capacidades. Completar a dissertação foi uma grande conquista. Senti orgulho pelo meu trabalho e satisfação pelo conhecimento que contribui ao campo de estudo. A trajetória até a defesa e a conclusão da dissertação é marcada por altos e baixos, porém essa experiência exerceu um impacto significativo em meu crescimento pessoal e profissional.
DC: Como foi o relacionamento com a família durante este tempo?
PM: A família e os amigos ofereceram o suporte emocional necessário durante momentos de estresse e frustração, entendendo e apoiando as ausências e os períodos de reclusão necessários para focar no projeto. As trocas de experiências e o apoio mútuo entre colegas de curso criam um sentimento de camaradagem que alivia a pressão e enriquece o trabalho.
DC: Agora que concluiu a dissertação, o que mais recomendaria a outros mestrandos que tomassem seu trabalho como ponto de partida?
PM: Adquirir um entendimento da revisão de literatura e das bases teóricas que fundamentam o trabalho forneceu uma base sólida para ampliar o tema abordado. Manter-se atualizado com novos estudos e publicações relacionados ao tema é essencial, já que a área de pesquisa pode ter evoluído desde a conclusão da minha dissertação. Analisar as limitações apontadas na dissertação e considerar maneiras de superá-las em sua pesquisa é fundamental. É importante avaliar a metodologia utilizada e pensar em maneiras de aprimorá-la ou adaptá-la para seu contexto específico. Técnicas novas ou alternativas podem enriquecer a pesquisa, e se possível, reproduzir partes do estudo para validar os resultados é uma prática essencial para o rigor científico. Pensar em como aplicar as descobertas do trabalho em situações práticas ou inovadoras é importante. Isso pode incluir colaborar com empresas, desenvolver novas tecnologias ou criar intervenções práticas. Conectar-se com seus colegas acadêmicos pode ser útil, pois trabalhar juntos pode levar a descobertas mais fortes e amplas. Participar de conferências e publicar seu trabalho em revistas científicas são passos importantes para compartilhar suas descobertas com outros pesquisadores que contribuem para o avanço do conhecimento.
DC: Como você avalia a sua produção científica durante o mestrado (projetos, artigos, trabalhos em eventos, participação em laboratórios e grupos de pesquisa)? Já publicou artigos ou trabalhos resultantes da pesquisa? Quais você aponta como os mais importantes?
PM: Durante a graduação fiz uma iniciação científica, sem bolsa, que resultou em dois trabalhos, juntamente com minha orientadora e atual co-orientadora: “Disseminação de informação em saúde e música no contexto hospitalar pediátrico”, publicado na revista P2P & INOVAÇÃO, v. 6, p. 2019. Trabalho publicado em anais de congresso: A música no contexto da assistência em saúde”, In: 27º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP – SIICUSP, 2019, Ribeirão Preto. No mestrado, também em parceria com minha orientadora e co-orientadora, produzimos os trabalhos: “Bibliotecas enquanto espaços de inclusão para pessoas com Síndrome de Down”; “Compreendendo cenários da inclusão e da acessibilidade de produtos e serviços informacionais para pessoas com deficiência. Este último foi apresentado no XXIII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação – ENANCIB, em Aracaju-SE, de 06 a 10 de novembro de 2023.
DC: Desde a conclusão da dissertação, o que tem feito e o que pretende fazer em termos profissionais?
PM: Atualmente, não estou envolvida em pesquisa acadêmica, mas estou considerando a possibilidade de ingressar em um nível mais avançado, como um doutorado. Enquanto isso, estou explorando outras opções profissionais. Por exemplo, posso atuar como consultora, aplicando meus conhecimentos e habilidades para auxiliar empresas ou organizações a resolver problemas específicos. Estou aberta a oportunidades no campo do ensino, seja como professora, instrutora em cursos profissionalizantes ou treinamentos corporativos, buscando assumir cargos de maior responsabilidade ou liderança. Além disso, estou aberta a explorar novas oportunidades profissionais em áreas relacionadas ou até mesmo em áreas completamente diferentes, utilizando as habilidades e conhecimentos adquiridos durante o mestrado. Também estou considerando me envolver em projetos de pesquisa, iniciativas sociais ou atividades de voluntariado que possam contribuir positivamente para a sociedade.
DC: Pretende fazer doutorado? Será na mesma área do mestrado?
PM: Não tenho pretensão no momento, talvez futuramente, podendo ser o mesmo tema, mas na área da saúde.
DC: O que faria diferente se tivesse a chance de ter começado sabendo o que sabe agora?
PM: Se tivesse a chance de começar de novo com o conhecimento que possuo agora, faria algumas coisas de maneira diferente. Teria dedicado mais tempo para um planejamento detalhado das atividades e recursos necessários para o projeto, minimizando imprevistos e maximizando a eficiência. Teria priorizado tarefas de acordo com sua importância e urgência, evitando a procrastinação e garantindo uma distribuição equilibrada do tempo e energia disponíveis. Teria dado mais importância à minha saúde física e mental desde o início, incorporando rotinas de exercícios, descanso adequado e práticas de relaxamento para melhorar o desempenho e o bem-estar geral.Teria investido mais tempo em construir uma rede de contatos profissionais e procurado oportunidades de colaboração com colegas e especialistas em minha área de interesse, ampliando as oportunidades de aprendizado e crescimento profissional. Teria buscado ativamente oportunidades de desenvolvimento profissional, como cursos, workshops e treinamentos, para aprimorar minhas habilidades e competências ao longo do tempo. Essas são algumas das coisas que faria diferente se tivesse a oportunidade de começar de novo com o conhecimento que adquiri ao longo do tempo.
DC: O que o Programa de Pós Graduação fez por você e o que você fez pelo Programa nesse período de mestrado?
PM: O mestrado foi fundamental na minha trajetória acadêmica. O programa me deu uma base sólida para crescer, com acesso a recursos, orientação de professores excelentes e um ambiente ótimo para pesquisa. Através das disciplinas, seminários e grupos de estudo, aprofundei meus conhecimentos e habilidades em pesquisa e análise crítica. Além de receber muito, também procurei contribuir para o programa. Dediquei-me aos estudos, participei ativamente em eventos como congressos e workshops, e colaborei com colegas e professores em projetos de pesquisa. Sempre fiz questão de compartilhar o que aprendi com meus colegas, ajudando a criar um ambiente de aprendizado colaborativo e motivador.
Referências
BRAUN, Virginia; CLARKE, Victoria. Using thematic analysis in psychology. Qualitative research in psychology, v. 3, n. 2, p. 77-101, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1191/1478088706qp063oa . Acesso em: 2 abr. 2023.
BRAUN, Virginia et al. Doing reflexive thematic analysis. In: Supporting Research in Counselling and Psychotherapy: Qualitative, Quantitative, and Mixed Methods Research. Cham: Springer International Publishing, 2023. p. 19-38.
GRACIOSO, L. S.; GALVÃO, M. C. B.; MERICHELO, P. M; P. Compreendendo Cenários da Inclusão e da Acessibilidade de Produtos e Serviços Informacionais para pessoas com Deficiência. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação – ENANCIB, 23., 2023, Aracaju-SE. Anais… Aracajú: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação, 2023. Disponível em: https://ancib.org/enancib/index.php/enancib/xxxiiienancib/paper/view/1434 . Acesso em 07 jun. 2024.
GALVÃO, Maria Cristiane Barbosa; GRACIOSO, Luciana de Souza; MERICHELO, Paula Maria Pereira. Ana Maria: Instrument to capture librarians’ perception about information products and services with focus on individuals with Down Syndrome. In: The Proceeding of the 9th AHLA International Health Literacy Conference: Health Literacy and Social Resilience. Asian Health Literacy Association, 2023. p. 19. https://doi.org/10.30207/AHLA.202312.0018.
GALVÃO, Maria Cristiane Barbosa et al. Disseminação de informação em saúde e música no contexto hospitalar pediátrico. P2P & Inovação, v. 6, n. 1, p. 212-223, 2019. Disponível em: https://revista.ibict.br/p2p/article/view/4825 . Acesso em: 07 jun. 2024.
TATAGIBA, Alessandro Borges. CRESWELL, John Ward. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto; tradução Magda Lopes, 3 ed. Porto Alegre: ARTMED, 296 páginas, 2010. Cadernos de Linguagem e Sociedade, v. 13, n. 1, p. 205-208, 2012.
Entrevistada: Paula Maria Pereira Merichelo
Entrevista concedida em: 25 junho 2024 aos Editores.
Formato de entrevista: Escrita
Redação da Apresentação: Herta Maria de Açucena do Nascimento Soeiro
Fotografia: Paula Maria Pereira Merichelo
Diagramação: Herta Maria de Açucena do Nascimento Soeiro