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v. 1, n. 5, jul. 2023
Entrevista com Camila Cassiavilani e sua pesquisa sobre o fomento ao empreendedorismo nas bibliotecas universitárias

Entrevista com Camila Cassiavilani e sua pesquisa sobre o fomento ao empreendedorismo nas bibliotecas universitárias

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Entrevista com Camila Cassiavilani e sua pesquisa sobre o fomento ao empreendedorismo nas bibliotecas universitárias

Camila Cassiavilani

camilaca@ufscar.br

Sobre a entrevistada

Em 2020, a bibliotecária Camila Cassiavilani defendeu sua dissertação de mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação do Prof. Dr. Roniberto Morato do Amaral.

Natural de São Paulo, Camila é bibliotecária e atualmente atua como Diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas da UFSCar. É também mãe e tem como hobbies assistir filmes e séries, ir ao cinema e apreciar um bom café

Sua dissertação, intitulada “Starteca: participação ativa da Biblioteca Universitária na constituição da Universidade Empreendedora” teve como propósito estudar e propor como as bibliotecas universitárias podem se tornar um ator ativo e contribuir para a constituição da universidade empreendedora. Para isso, foi proposta a implantação de um espaço de fomento ao empreendedorismo e a inovação na biblioteca universitária da UFSCar, disponibilizando, além de espaço físico, serviços especializados de informação, gerido por bibliotecários. Como resultado, foi apresentado o planejamento do espaço chamado Starteca e sua implantação revelando a definição da estrutura organizacional, serviços e parcerias. 

Convidamos Camila para nos contar um pouco sobre sua experiência durante o programa de mestrado, como foi a construção e o desenvolvimento de sua pesquisa, além de suas perspectivas para o futuro.

Divulga-CI: O que te levou a fazer o mestrado e o que te inspirou na escolha do tema da dissertação?

Camila Cassiavilani (CC): Sempre foi minha intenção fazer mestrado e queria que fosse na área: Biblioteconomia e/ou Ciência da Informação. Quando me graduei em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela UFSCar, ainda não tinha mestrado na área. Então, pensei em desenvolver um projeto na área de Educação, mas não aconteceu! Assim, fui trabalhar e investir na minha carreira profissional! Fiz cursos e especialização! O meu interesse pelo mestrado voltou com força a partir da criação do PPGCI UFSCar e o meu momento no mestrado começou em 2017, quando decidi participar do processo seletivo! Como estava há alguns anos atuando em biblioteca universitária, eu tinha uma preocupação e uma vontade que sempre me instigaram: desenvolver uma pesquisa que contribuísse para que o ambiente de trabalho fosse diferenciado e transformador. Eu queria que minha pesquisa gerasse um resultado prático e assim, comecei a pesquisar sobre formas das bibliotecas atuarem como locais favoráveis para o incentivo ao empreendedorismo e inovação. Me apaixonei pelo tema. Foi inspirador desbravar essa temática tão nova em nossa área, pois, pouco se fala sobre a biblioteca atuar como interface incentivadora para inovação e empreendedorismo, otimizando essas ações através de seus espaços, os serviços especializados e principalmente, sua atmosfera propícia ao desenvolvimento humano.

DC: Quem será o principal beneficiado dos resultados alçados?

CC: Entendo que são vários os atores que se beneficiam de forma direta e indireta, como por exemplo, nós bibliotecários, por trazermos uma nova perspectiva de atuação profissional, a comunidade acadêmica, por ter um novo espaço de fomento à inovação e mais ainda, a universidade por ter mais um ator colaborando na cultura empreendedora e de inovação e consequentemente facilitando a interação com o ecossistema local. A sociedade em geral, já que a ideia foi oferecer espaço e serviços para interessados em geral.

DC: Quais as principais contribuições que destacaria em sua dissertação para a ciência e a tecnologia e para a sociedade?

CC: Com certeza, as principais contribuições da minha dissertação foram: lançar luz sob uma temática pouco explorada na área, contribuindo para discussões sobre novas formas de atuação da biblioteca universitária (BU) e consequentemente do profissional bibliotecário; destacar que a BU pode ser um ator ativo na formação de empreendedores e na constituição da universidade empreendedora; apresentar um modelo sistêmico para implantação desse tipo de ambiente em bibliotecas universitárias; a efetiva implantação da Starteca na Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar; Destacar o papel social da biblioteca universitária, como um espaço democrático, livre e acolhedor, além de reforçar e contribuir para o seu papel extensionista. Além, é claro, de um nome, que representa um novo conceito e que tem tudo a ver com empreendedorismo, inovação e bibliotecas… A STARTECA. 

DC: Seu trabalho está inserido em que linha de pesquisa do Programa de Pós Graduação? Por quê?

CC: Meu trabalho está inserido na Linha Conhecimento e Informação para Inovação por se tratar de um estudo que teve como proposta a implantação de um espaço na biblioteca universitária que congregasse ações de integração, interação, troca e compartilhamento de informações e conhecimento, para um público diversificado – jovens, adultos, estudantes, empresários, professores, pesquisadores, idosos, reforçando o papel social das bibliotecas, de democratizar o acesso à informação e ao conhecimento, com o diferencial de fomentar ações empreendedoras. Dessa forma, tem aderência a essa linha de pesquisa, por envolver aspectos da gestão, da mediação, do acesso à informação e ao conhecimento, considerando elementos estratégicos para a inovação.

DC: Quais foram os passos que definiram sua metodologia de pesquisa?

CC: A ideia inicial, de acordo com o projeto de pesquisa apresentado no processo de seleção, apresentou como metodologia, fazer um estudo exploratório da literatura sobre a temática, para entender a viabilidade das bibliotecas universitárias terem um espaço de coworking e de incentivo à inovação e empreendedorismo. Ao aprofundar um pouco mais o levantamento bibliográfico e começar a explorar melhor o tema, após aprovação e início do mestrado, percebemos que além de estudar a viabilidade, poderíamos propor a criação de um espaço de coworking na biblioteca universitária, dado que pouco se encontrava na literatura sobre essa temática específica. Dessa forma, a escolha do método se deu naturalmente, considerando a reformulação do objetivo da pesquisa que foi “propor a implantação de um espaço na Biblioteca Universitária de incentivo ao empreendedorismo e inovação”. Desde o início entendemos que criação de espaço deveria acontecer de forma coletiva e compartilhada com os diversos atores identificados no contexto da universidade e do ecossistema de inovação de São Carlos, podendo ser ampliado para outros centros. Assim, o método de pesquisa escolhido foi a pesquisa-ação, que tem como característica o envolvimento e a identificação do pesquisador com as pessoas e o ambiente investigados. A pesquisa-ação se fez adequada nesta investigação, uma vez que a proposta de sistematização de um espaço na biblioteca universitária para incentivar o empreendedorismo e a inovação, teve a premissa de ser uma construção conjunta entre pesquisador e os atores envolvidos no processo e esse tipo de método permite que isso aconteça.

DC: Quais foram as principais dificuldades no desenvolvimento e escrita da dissertação?

CC:  Apontaria como uma dificuldade a fase de adequação do projeto de pesquisa, pois, sempre há ajustes a se fazer! E no meu caso, senti dificuldade em delimitar e definir o problema de pesquisa, o objetivo geral e os específicos, já que modifiquei um pouco a ideia e propostas iniciais. No desenvolvimento da pesquisa não tive dificuldades, foi um processo muito tranquilo e o apoio do orientador nesse caso, foi essencial. Outro fator que contribuiu para o bom desenvolvimento da pesquisa foi o fato de eu ser bibliotecária da biblioteca no qual a pesquisa aconteceu, o que facilitou o próprio desenvolvimento do trabalho e as negociações que sempre são necessárias quando se propõe a implantação de algo novo. Com relação ao processo de escrita, acredito que a maior dificuldade foi começar a escrever do zero. As ideias estavam na cabeça, era fácil falar, explicar mas na hora de sentar e colocar no papel, tive dificuldade. É um momento que a gente lê muito! Muita coisa boa e tudo é relevante! Mas tomar a decisão e organizar o que vamos colocar e o que não vamos , foi desafiador! Outro momento de dificuldade no período da escrita, foi após o texto já ter avançado bastante, ter períodos de não conseguir produzir muita coisa e isso angustia, pois, temos prazos e a pressão vai aumentando.

DC: Em termos percentuais, quanto teve de inspiração e de transpiração para fazer a dissertação?

CC: 80% inspiração e 20% transpiração! Como disse na pergunta anterior, foi um processo muito tranquilo. A transpiração se deu no processo de escrita no meu caso! O processo de pesquisa em si, foi gratificante, pois, conforme as etapas da pesquisa-ação iam avançando, os resultados apareciam na prática! Era um tijolinho a mais dando forma ao espaço… a Starteca!

DC: Teria algum desabafo ou considerações a fazer em relação à caminhada até a defesa e o sucesso da dissertação?

CC: Só tenho agradecimento por essa fase, por ter encontrado pessoas incríveis que fizeram com que um sonho se tornasse realidade. O sonho de ter realizado o mestrado e de poder concretizar em um produto, em um espaço, uma nova forma de atuação da biblioteca universitária e do bibliotecário. 

DC: Como foi o relacionamento com a família durante este tempo?

CC: Contei muito com a ajuda de meus pais no período. Sem eles as dificuldades seriam muito maiores, pois, tenho um filho pequeno, que na época estava com 7 anos. Todos foram muito compreensivos e contribuíram para que eu conseguisse me dedicar e conciliar trabalho (sou bibliotecária na UFSCar), casa, filho, pós-graduação e afins.

DC: Agora que concluiu a dissertação, o que mais recomendaria a outros mestrandos que tomassem seu trabalho como ponto de partida?

CC: Acredito que estudar os benefícios de ser ter esse tipo de espaço nas bibliotecas universitárias, a partir de experiências parecidas com a Starteca, um estudo de caso da Starteca agora implantada, como ela está atuando após a implantação (um parênteses: ela foi inaugurada em outubro de 2019, logo em seguida tivemos 2 anos de pandemia, em 2022 ela voltou atuar novamente presencialmente). Um outro ponto que destacaria a partir desse trabalho é um estudo sobre as competências do bibliotecário para atuar nesse ambiente.

DC: Como você avalia a sua produção científica durante o mestrado (projetos, artigos, trabalhos em eventos, participação em laboratórios e grupos de pesquisa)? Já publicou artigos ou trabalhos resultantes da pesquisa? Quais você aponta como os mais importantes?

CC: Esse é um ponto que avalio que poderia ter sido melhor. No período publiquei um artigo em periódico e um trabalho em evento.  A saber:

OLIVEIRA, M. M.; PASSOS, Camila Cassiavilani; SPINOLA, A. T. P.; AMARAL, R. M.; FERRARI JUNIOR, R. . A biblioteca universitária como mecanismo híbrido de geração de empreendimentos: possibilidades rumo à universidade empreendedora. Em Questão, v. 26, p. 437-462, 2020. 

e

CASSIAVILANI, Camila; OLIVEIRA, M. M. ; AMARAL, R. M. Espaço coworking na biblioteca universitária: contribuições para a constituição da universidade empreendedora. In: XX ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 2019, Florianópolis. Anais do XX ENANCIB, 2019. 

DC: Desde a conclusão da dissertação, o que tem feito e o que pretende fazer em termos profissionais?

CC: Continuei atuando como bibliotecária da UFSCar. Ao terminar o mestrado fiquei responsável pela Starteca na Biblioteca Comunitária (BCo) e atualmente estou na Direção do Sistema Integrado de Bibliotecas da  UFSCar (SIBi-UFSCar).

DC: Pretende fazer doutorado? Será na mesma área do mestrado?

CC: Tenho intenção de fazer Doutorado futuramente na mesma área do mestrado! Ainda não tenho projeto de quando isso irá acontecer porque acredito que na hora certa, acontecerá da melhor forma, assim como foi o mestrado!

DC: O que faria diferente se tivesse a chance de ter começado sabendo o que sabe agora?

CC: Foi uma experiência tão boa que não faria nada diferente e não mudaria nada! Acredito que todo o processo pelo qual passei fizeram com que eu crescesse profissionalmente, pessoalmente e como pesquisadora e para que isso aconteça temos que passar por todos os processos, vivenciá-los, pode ser difícil quando estamos passando mas vale cada desafio enfrentado e superado para nos tornamos cada vez melhores enquanto pessoas e profissionais.

DC: O que o Programa de Pós Graduação fez por você e o que você fez pelo Programa nesse período de mestrado?

CC: O Programa de Pós-Graduação me permitiu cursar o mestrado na área que sempre desejei, desenvolver uma pesquisa com aplicação prática, contribuiu para que eu estivesse mais preparada para encarar os desafios e as mudanças que ocorrem e sempre ocorreram em nossa área, ampliando os horizontes e compreendendo que podemos e somos capazes de desbravar um mundo inteiro de oportunidade na Biblioteconomia e Ciência da Informação!

DC: Citaria algum trabalho (dissertação/tese ou projeto) decisivo para sua dissertação? Quem é o autor deste trabalho e onde ele foi desenvolvido?

CC: Foram tantas leituras, tanto conteúdo de excelência e que me inspiraram, mas vou fazer um exercício de apontar apenas um, que para mim talvez tenha despertado o interesse pelo tema. Foi bem no início e ajudar a traçar o que queríamos para essa pesquisa. De forma bem simplista e resumida, é um artigo que aborda a questão do conceito de coworking em bibliotecas universitárias e destaca o e lança luz sob um novo posicionamento da BU na universidade através de novos serviços, de novos espaços voltados ao incentivo e apoio à inovação. SCHOPFEL, J.; ROCHE, J.; HUBERT, G. Co-working and innovation: new concepts for academic libraries and learning centres. New Library World, v. 16, n. ½, p. 67-78, 2015.

DC: Você por você:

CC: Eu sou a Camila, mãe do Henrique, um menino de 11 anos, bibliotecária, filha, namorada, irmã, tia, amiga… Canceriana nata, dedicada, esforçada e estudiosa. Se esforçando para fazer o melhor em todos os aspectos da vida! Adoro café, viajar, ir ao cinema, assistir filmes e séries, ouvir música, dançar, viajar, comer pizza, vinho, ler um bom livro. Biblioteconomia e Ciência da Informação foi minha opção, minha escolha de profissão desde comecei a pensar o que queria fazer depois do colégio. Terminei o colegial e entrei para faculdade, em uma universidade pública, a UFSCar. Formei em Biblioteconomia e Ciência da Informação e queria atuar em Biblioteca Escolar, pois, fiz estágio e Iniciação Científica durante toda graduação nesse tipo de biblioteca. Mas como as coisas não são como a gente quer… Nessa época tinha intenção de fazer mestrado, assim que terminei a graduação prestei o processo seletivo no Programa de Pós-Graduação em Educação na UFSCar, com um projeto de incentivo a leitura, mas acabei não acontecendo. Na época eu fiquei triste….Recém formada, queria continuar na vida acadêmica, mas toquei para frente! Fui em uma biblioteca pública em Lençois Paulista, depois em uma Transportadora em São Carlos, cuidando do arquivo, pois havia feito alguns cursos na área de arquivo quando terminei a graduação. Paralelamente trabalhei na Fundação Pró-Memória de São Carlos, uma nova experiência, totalmente diferente de biblioteca, voltada para a preservação da memória da cidade. Depois atuei na Biblioteca do Instituto de Física da USP Campus São Carlos, com uma Bolsa Treinamento FAPESP na Biblioteca Virtual de Óptica Aplicada. Foi minha primeira experiência em biblioteca universitária! Depois da bolsa, trabalhei na Biblioteca do Instituto de Química da Unesp, Campus Araraquara, no serviço de referência, onde desenvolvi a paixão pelo serviço de referência e pela biblioteca universitária! Foram experiências de atuação profissional muito ricas que me permitiram conhecer profissionais incríveis e competentes nos quais me espelhei muito. De 2006 a 2007 cursei o MBA em Gestão de Unidade de Informação que foi essencial para uma reciclagem e novos aprendizados que contribuíram para onde estou hoje. Em 2008 prestei um concurso na USP e por uma desatenção ou obra do destino, ao passar as respostas para o gabarito, errei a sequência e consequentemente, não passei. Isso me frustrou demais, pois, era um sonho trabalhar na biblioteca para o qual o concurso era válido. Estava desacreditada e desanimada, quando surgiu o concurso da UFSCar e após resistir bastante e por incentivo da minha família, prestei o concurso para bibliotecário na UFSCar e me tornei bibliotecária da Biblioteca Comunitária da UFSCar. Iniciei no Departamento de Referência, atendimento ao público e orientação, o que me trouxe grande satisfação, uma vez que, estava diretamente ligada às minhas experiências anteriores e afins.

Em 2011, fiquei grávida e nasceu o Henrique, fazendo tudo na vida mudar e virar de cabeça para baixo! Foi um período de adaptações e desafios tanto no área profissional como na vida pessoal, na rotina do dia-a-dia, que foram superados graças a ajuda e compreensão de várias pessoas que estavam ao meu lado. Ainda em 2011  tive a oportunidade de colaborar na gestão da Biblioteca Comunitária, como vice-diretora, cargo que permaneci até 2016, quando assumi a Direção. Apesar de ser um grande desafio, foi um aprendizado gigantesco, tanto profissionalmente como pessoalmente, pois um cargo administrativo como esse, te desafia em todos os sentidos. Coordenar e gerenciar uma biblioteca com um projeto inovador e pioneiro no país, foi, é e sempre será um grande desafio, que vem sendo superado a cada gestão. Foi um período intenso na vida pessoal e profissional, no qual me descobri como mãe e como gestora. Devido a essa trajetória, o meu ingresso na pós-graduação se deu um pouco mais tarde! Após 16 anos de formada na graduação! Ingressei no mestrado em 2018 e algo que estava adormecido em mim, despertou: o prazer que eu sempre tive em estudar! No nível profissional abriu um horizonte na minha formação e na minha carreira, principalmente em relação às bibliotecas universitárias, que é minha área de atuação. Apesar de enfrentar algumas dificuldades, que eu prefiro dizer que foram desafios, eu estava muito feliz e realizada! Foi um período de desconstrução e disruptura de conhecimento adquiridos anteriormente que proporcionaram enxergar um novo mundo na forma de compreender a atuação das bibliotecas universitárias e de seus profissionais. Com toda certeza me sinto mais preparada para encarar os desafios e as mudanças que ocorrem e sempre ocorreram nas bibliotecas. E pessoalmente também despertou a vontade de empreender e inovar, de me desafiar e me permitir fazer coisas que antes não imaginava! Por fim, a mensagem que eu deixo para todos: não importa quanto tempo leve, se tiverem interesse em fazer algo, seja na vida profissional ou pessoal, não desistam, procurem, busquem, persigam, insistam, pois, todo o tempo e a energia que vocês dedicaram no processo, no caminho serão aprendizados que levarão ao crescimento e farão com que tudo tenha valido a pena!


Entrevistada: Camila Cassiavilani

Entrevista concedida em: 15 mar. 2023 aos Editores.

Formato de entrevista: Escrita 

Redação da Apresentação: Herta Maria de Açucena do Nascimento Soeiro

Fotografia: Camila Cassiavilani

Diagramação: Herta Maria de Açucena do Nascimento Soeiro

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