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Editorial: Escrevivências: escrever sobre o que vivo e viver o que escrevo, por Rosangela Hilário

“Tornar-me uma Mulher Preta, e fora dos padrões eurocentradas, não foi uma decisão que eu tenha tomado: fui percebendo que a despeito de minhas credenciais acadêmicas, condição social e saberes, minha cor sempre chegou antes de eu ter chance de usufruir as oportunidades”, apresenta a pesquisadora Profa. Dra. Rosangela Hilário, Coordenadora da Comissão de Combate às Desigualdades da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Editorial: Educação, exclusão e possibilidades de transformação, por Chico Alencar

“As pedras do caminho são muitas: desigualdade social, precarização docente, ausência de políticas consistentes. Mas cada pedra também pode se tornar trincheira de luta e de reinvenção. Se a Educação acompanhou as “transições intransitivas” da história brasileira, cabe a nós transformá-la em ponte para um futuro mais justo, menos desigual”, pondera o Deputado Federal pelo estado do Rio de Janeiro, Professor Chico Alencar.

A biblioteca escolar, seu caráter político e ético, por Silvia Castrillón

“Acredito que as funções da biblioteca escolar são de natureza política, ética e educacional – funções que não se separam do papel geral da escola. No entanto, também considero que a biblioteca escolar possui tarefas específicas, que lhe conferem identidade e propósito próprios dentro da escola e do sistema educacional.” pondera a bibliotecária e escritora colombiana Silvia Castrillón, referência na implementação de projetos e campanhas de fomento ao livro e à leitura.

Editorial: Mulher – memória do mundo, por Luciana Nabuco

“O corpo feminino é outro imenso elo com a memória. (…) A mãe gera igualmente memórias e seu leite não contém apenas nutrientes orgânicos, mas também histórias imemoriais, marcas do passado, sentimentos e sonhos. A mãe que morre nos deixa sua marca indelével, simbolicamente na cicatriz do centro do nosso eixo corpo, como a dizer: ‘você esteve ligado em mim'”, pondera a escritora, artista visual, professora e tradutora acreana Luciana Nabuco.

Editorial: Desafiando a censura, por Jonathan Hernández Pérez

“A profissão bibliotecária tem a responsabilidade essencial de aderir aos princípios da liberdade intelectual, do acesso irrestrito e da liberdade de expressão. Assumir essa missão ampliada exige também construir alianças e adotar uma postura proativa, pois enfrentamos uma profunda crise epistêmica em que os desafios se multiplicam mais rapidamente que as soluções.” afirma o Prof. Dr. Jonathan Hernández Pérez, do Instituto de Investigaciones Bibliotecológicas y de la Información (UNAM).

Editorial: Divulgação da literatura LGBTQIA+ nas redes sociais: a construção do pertencimento, por Letícia Bonetti

“Nascida nos anos 90, minha adolescência foi permeada por uma sensação de não pertencimento. Meu amor pela leitura encontrava como obstáculo a falta de representatividade LGBTQIA+ nos livros, o que impactou diretamente como eu me enxergava no mundo. Assim como nas demais mídias, o que se via na literatura da época era a dominância da narrativa heterocisnormativa.”, apresenta a pesquisadora e influenciadora digital, Letícia Bonetti.

Editorial: A arte indígena como conhecimento: vozes femininas em resistência, por Sandra Benites

“No universo Guarani, criar uma obra não é apenas esculpir um objeto ou pintar uma tela. É realizar um ritual, pedir permissão aos espíritos da floresta, observar os ciclos da lua, agradecer à árvore que cede sua madeira. Cada gesto carrega memória, cada traço inscreve um ensinamento ancestral.” apresenta a pesquisadora e ativista indígena Sandra Benites, atualmente Diretora de Artes Visuais da Funarte.

Editorial: Do território Paiterey Karah para o mundo, por Gasodá Suruí

“O compromisso de continuar contribuindo na luta dos povos indígenas, em especial do povo Paiter, como detentores de seus próprios conhecimentos tradicionais, do direito à terra e da cultura usados há milhares de anos – muito antes do contato com a sociedade não indígena – me motivou a buscar ainda mais qualificação e capacitação.”, apresenta o superintendente da Superintendência Estadual dos Povos Indígenas de Rondônia, Gasodá Suruí.

Editorial: O Bibliotecário como Testemunha da História, por Tracie Hall

“Ser uma testemunha da história é engajar-se no ato de compartilhar informações como meio de chamar a atenção pública para um ato ou evento ocorrido no passado ou no presente, com o objetivo de gerar memória coletiva, garantir visibilidade e responsabilidade e ampliar a compreensão pública”, destaca e propõe a bibliotecária e Profa. Tracie Hall, da Information School da University of Washington.

Editorial: É preciso mais mulheres na Ciência: por quê?, por Claudia Linhares Sales

“São as comemorações e efemérides tais como o 11 de fevereiro que nos ajudarão não apenas a quebrar “hábitos” prejudiciais à nossa sociedade, mas também motivar meninas e mulheres a seguir a carreira científica com justo reconhecimento e valorização.”, conclui a pesquisadora Profa. Dra. Claudia Linhares Sales, da Universidade Federal do Ceará e Secretária Geral da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Editorial: Da Informação ao Conhecimento, por Yves-François Le Coadic

“Em conclusão, duas transformações no campo da Ciência da Informação chamaram minha atenção. Uma transformação em seu objeto científico, a informação, certamente, mas sobretudo o conhecimento, e uma transformação em sua tecnologia e técnicas, em particular a transição acelerada do suporte em papel para o suporte eletrônico.”, apresenta o Prof. Dr. Yves-François Le Coadic, do Conservatoire National des Arts et Métiers.

Editorial: Em um contexto hostil, a luta por direitos humanos não pode parar, por Darci Frigo e Gisele Barbieri

“A cada mês, 3 pessoas defensoras de direitos foram assassinadas no país nos anos de 2019 a 2022, de acordo com o estudo “Na Linha de Frente: violência contra defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil”, produzido pelas organizações Terra de Direitos e Justiça Global”, ponderam Darci Frigo e Gisele Barbieri, da Terra de Direitos – Organização de Direitos Humanos.

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