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v. 1, n. 6, ago. 2023
Conheça a obra “Competências em informação dos profissionais que atuam em museus”, das pesquisadoras da Universidade Federal de Minas Gerais, por Cláudia Vilhena e Célia Dias

Conheça a obra “Competências em informação dos profissionais que atuam em museus”, das pesquisadoras da Universidade Federal de Minas Gerais, por Cláudia Vilhena e Célia Dias

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Conheça a obra “Competências em informação dos profissionais que atuam em museus”, das pesquisadoras da Universidade Federal de Minas Gerais

Cláudia Maria Alves Vilhena e Célia da Consolação Dias

claudia_mavilhena@hotmail.com | celiadias@gmail.com

A presente obra partiu de uma sugestão da banca de defesa de doutorado, cuja defesa ocorreu em 2022. Portanto, o e-book é fruto de uma pesquisa de pós-graduação realizada no Programa de Pós-graduação em Gestão & Organização do Conhecimento pela Escola de Ciência da Informação na Universidade Federal de Minas Gerais.

A pesquisa debruçou sobre a importância do insumo informação e dos recursos informacionais disponíveis, para o incremento das atividades museológicas, uma vez que, como em todos outros domínios a informação, também, é crucial para a prática diária do trabalho da equipe de museu. A cadeia operatória museológica que se refere aos procedimentos técnicos de (SALVAGUARDA e COMUNICAÇÃO) é precedida e sucedida pelo insumo informacional para sua realização.

Vale lembrar que a informação no museu é trabalhada, mantida, organizada, mediada, transformada e compartilhada pelos profissionais que atuam nesses espaços, indistintamente da função que estejam exercendo. Afinal, todos fazem parte da equipe do museu e, de alguma forma, lidam com a informação. 

Capa do livro “Competências em informação dos profissionais que atuam em museus”.

Logo, denominou-se neste trabalho que todos os profissionais de museu são profissionais da informação em museu. Assim, o objeto de pesquisa da tese/e-book se referiu aos profissionais da informação em museu. A obra em questão defendeu e justificou a importância do compartilhamento de informações técnicas relativas aos fazeres museais, de maneira a minimizar as necessidades de informação da equipe. 

Para tal, o estudo apresentou como inovação para o campo dos museus a competência em informação, como um movimento emancipatório dos sujeitos informacionais, a partir do pressuposto de que a competência em informação está inserida, para além das bibliotecas, mas também, no cotidiano de toda a sociedade. Portanto, o estudo debateu a interação social, ações colaborativas, sinergia nas atividades museais, coesão entre os membros, atitude crítica no trabalho e mediação e troca de informações entre os profissionais.

A questão motivadora do trabalho foi a possibilidade de sugerir e evidenciar a competência em informação e sua inserção na prática diária dos profissionais da informação em museus. 

A competência em informação é um processo dinâmico de emancipação dos sujeitos frente ao uso ético e responsável da informação. Pensando nos dias atuais, frente tamanha desinformação, infodemia, disseminação de informações inverídicas e fake news, oportuno divulgar a competência em informação, com o intuito de despertar nos cidadãos a consciência e o pensamento críticos e, dessa forma desenvolver um relacionamento profícuo com a informação, que seja capaz de contribuir para o desenvolvimento das relações interpessoais, de maneira positiva.

Os principais resultados, obtidos com a pesquisa, por meio da coleta dos dados, mostraram, entre outros aspectos, a falta de recursos financeiros advindos dos governos municipal, estadual e federal, para a manutenção dos museus, o que reflete diretamente: no aprimoramento / capacitação dos profissionais da informação em museus. 

Ressalta-se que se faz necessário investir na formação desses profissionais. Desse modo, foi apresentado e discutido uma matriz de desenvolvimento da competência em informação para as atividades museais relativas à apropriação da informação, a qual pode e deve ser adaptável para cada museu e sua equipe, com o intuito de atender as especificidades e necessidades de informação.

Com outras palavras, pensar o museu e/ou os novos processos museais como uma comunidade de prática, onde um grupo de pessoas, neste caso, a equipe de funcionários tornam-se uma comunidade apaixonada pelo faz e pelos resultados atingidos na instituição. Esses desfechos são evidentes, porque foram devidamente planejados e executados de forma sinérgica e coesa pelo corpo de funcionários.

A conclusão que a tese apontou que a competência em informação se assemelha às instituições museológicas. Ambas são processos dinamizadores de emancipação dos cidadãos, capazes de despertar o protagonismo social e a atitude crítica para o uso ético e responsável da informação.

Acesse a versão digital  em: 

VILHENA, Cláudia Maria Alves; DIAS, Célia da Consolação. Competências em informação dos profissionais que atuam em museus:  contribuição com os afazeres museológicos em inter-relação com aprendizagem e a comunidade de prática. Belo Horizonte: Raross Editora, 2022. Disponível em: https://labirintodosaber.com.br/wp-content/uploads/2022/12/E-book-Competencia-em-Informa%C3%A7%C3%A3o-dos-Profissionais-que-Atuam-em-Museus_Claudia-Maria-Alves-Vilhena_e_Celia-da-Consola%C3%A7%C3%A3o-Dias-1.pdf . Acesso em: 05 ago. 2023.

Sobre as autoras

Cláudia Maria Alves Vilhena

Graduada em Museologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Bacharela em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário UNA. Mestra em Ciência da Informação e Doutora em Gestão & Organização do Conhecimento pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais. 

Célia da Consolação Dias

Professora do Departamento de Organização e Tratamento da Informação da Escola de Ciência da Informação e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Organização do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais. Atua também como Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Organização do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais.

Graduada em Biblioteconomia, Mestra e Doutora em Ciência da Informação pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais.


Redação: Cláudia Maria Alves Vilhena e Célia da Consolação Dias

Fotos: Cláudia Maria Alves Vilhena

Diagramação: Herta Maria de Açucena do Nascimento Soeiro

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