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v. 1, n. 2, abr. 2023
Entrevista com Verônica Ribeiro da Silva Cordovil sobre sua pesquisa propondo um Sistema Teórico de Informação e Conhecimento

Entrevista com Verônica Ribeiro da Silva Cordovil sobre sua pesquisa propondo um Sistema Teórico de Informação e Conhecimento

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Entrevista com Verônica Ribeiro da Silva Cordovil sobre sua pesquisa propondo um Sistema Teórico de Informação e Conhecimento

Verônica Ribeiro da Silva Cordovil
veronicacordovil@unir.br

Sobre a entrevistada

Em 2011, Verônica Ribeiro da Silva Cordovil ingressa na Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como Técnica em Assuntos Educacionais e passa a conviver com a rotina dos processos de avaliação, regulação e supervisão de cursos de graduação. No exercício de suas atividades observou que as Instituições de Ensino Superior (IES) têm formas diferentes de organização, representação e gestão para cumprir a missão institucional. Contudo, nem sempre têm definidos os fluxos necessários para atender às necessidades dos usuários do sistema. Fato que a gerava inquietação e motivou a carioca em 2017, a abdicar temporariamente de seus hobbies preferidos como ler e assistir filmes, para ingressar no Programa de Doutorado USP, sob orientação do Prof. Dr. Marivalde Moacir Francelin.

Mesmo com a pandemia e os novos desafios profissionais, pois em 2020, Verônica assumiu a Pró-Reitoria de Graduação da UNIR, ela desenvolveu um trabalho magnífico, defendido em 2021, intitulado: “Sistema Teórico de Informação e Conhecimento: organização, representação e Fluxos”.

Em sua tese, Verônica objetivou propor um modelo de sistema de organização, representação e fluxos, a partir de relações interdisciplinares, visando contribuir com os processos de avaliação, regulação e supervisão de cursos de graduação das IES. O resultado demonstrou que a Organização e Representação do Conhecimento contribuem com a Gestão da Informação em IES. Um trabalho reconhecido com o Prêmio Nacional de Inovação na Gestão Universitária Professor João David Ferreira Lima, conferido pelo Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina, em 2021.

Divulga-CI: O que te levou a fazer o doutorado e o que te inspirou na escolha do tema da tese?

Veronica Cordovil: O tema da pesquisa surge em virtude da experiência profissional desta pesquisadora com os processos de avaliação, regulação e supervisão de cursos de graduação, adquiridos ao longo dos 10 anos (2011-2021) em que exerci as atividades profissionais na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e a busca por soluções para os problemas encontrados. Durante estes anos, observou-se que as instituições têm formas diferentes de organização, representação e gestão para cumprir a missão institucional. Contudo, nem sempre têm definidos os fluxos necessários para atender às necessidades dos usuários do sistema e as diferentes demandas socioculturais. Diante desse contexto, questionou-se: A área da Organização e Representação do Conhecimento – ORC contribui e relaciona-se com o conhecimento institucional e a organização, representação e fluxos em Instituições de Ensino Superior (IES)?. Para responder o problema de pesquisa partiu-se do pressuposto de que relações interdisciplinares e abordagens teórico-metodológicas da ORC poderiam ser aplicadas na organização e representação de informações e do conhecimento nas e das instituições, bem como no estabelecimento de fluxos informacionais. O conhecimento institucional (conhecimento na e da organização) e as lacunas observadas neste percurso profissional e de pesquisa lançaram-me ao desafio de construir um Projeto de Pesquisa, em nível de doutorado, para ser desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade de São Paulo (USP), o que motivou e resultou efetivamente na tese de doutorado. 

DC: Em qual momento de seu tempo no doutorado você teve certeza que tinha uma “tese” e que chegaria aos resultados e  conclusões alcançados?

VC: Nos últimos seis meses do doutoramento, momento em que me senti mais segura, inclusive para arriscar nas escolhas do que deveria predominar no texto dissertativo (não descritivo e explicativo apenas); quais os melhores argumentos para responder a pergunta de pesquisa, não como recortes isolados, mas como algo sistêmico, que integrava o tema principal da tese, os quais poderiam contribuir para a modelagem do STIC. Os resultados demonstraram a aceitação da hipótese de que a Organização e Representação do Conhecimento contribuem com a Gestão da Informação em Instituições de Ensino Superior (IES), através de mapas conceituais, mentais e cognitivos, que auxiliam os sujeitos na organização e representação de conceitos constantes em documentos, no fluxo de apropriação e representação do conhecimento e no estabelecimento de fluxos informacionais necessários aos processos avaliativos e regulatórios de cursos de graduação. O resultado direcionou, ainda, para a compreensão da importância da aceitação e ampliação da tese de que os mapas cognitivos, mentais e conceituais podem ser utilizados não só como instrumento do Sistema Teórico de Informação e Conhecimento, mas no contexto de produção, representação e difusão do conhecimento. O que levou a concluir que a área da Organização e Representação do Conhecimento contribui para a modelagem do Sistema Teórico de Informação e Conhecimento, por meio de conceitos, relações conceituais e categorias analíticas, utilizando mapas conceituais, mentais e cognitivos como instrumentos de organização, representação e fluxos institucionais, “[…] , uma vez que as IES, nos processos relacionados à avaliação, regulação e supervisão de cursos de graduação, também trabalham com os objetos informação e conhecimento e as ações de organização, representação, gestão, operações documentárias, mediação, disseminação, comunicação, socialização, ensino-aprendizagem, apropriação da informação, construção e difusão do conhecimento na (e da) instituição”, como destacado na tese (CORDOVIL, 2021, p. 162-163). 

DC: Citaria algum trabalho (artigo, dissertação, tese) ou ação decisiva para sua tese? Quem é o autor desse trabalho, ou ação, e onde ele foi desenvolvido?

VC:  O significado mais amplo da pesquisa foi obtido mediante o cotejo entre a Teoria Geral dos Sistemas (BERTALANFFY, 1975), Teorias da Informação e da Comunicação, Teorias Sociocognitivas, a Teoria do Conceito (DAHLBERG, 1972, 1978), os paradigmas da Ciência da Informação (CAPURRO, 2003)  e as Abordagens Teórico-Metodológicas da ORC apresentadas por Hjørland (2003, 2008) e de outros autores da área da Ciência da Informação, selecionados para a fundamentação da tese e para a modelagem do STIC por meio dos mapas mentais e conceituais (NOVAK, 2010; NOVAK, CAÑAS 2008, 2010; RODRIGUES; CERVANTES, 2013 a 2019) e da organização, representação e fluxos informacionais (VALENTIM, 2010; ARAÚJO; SILVA; VARVAKIS, 2017). 

DC: Por que sua tese é um trabalho de doutorado, o que você aponta como ineditismo?

VC: Eu posso dizer que a tese tem um caráter de ineditismo ao abordar um tema institucional sob a ótica da pesquisa acadêmica, ou seja, devido à relação que faço entre a organização da informação e do conhecimento com a gestão da informação e o conhecimento na e das instituições, por meio da modelagem do STIC. Por eu ser originalmente de outras áreas do conhecimento, a  relação com a área da Ciência da Informação é inovadora. Justifico esta relação, por exemplo, ao analisar uma instituição, como ambiente organizacional, por meio do STIC, com suas teorias, objetos e ações e demais elementos. É, pois, uma relação de domínio das minhas áreas iniciais de conhecimento com a área que pesquisei durante o doutorado, na  qual agora estou inserida. Isso é inovador.  As referências selecionadas, as quais entendi importantes para estabelecer esta relação são originais porque são apresentadas dentro do contexto desta relação. É a primeira vez que se reúne estes autores (citados na pergunta anterior) para responder um problema de pesquisa e modelar um sistema teórico de informação e conhecimento, que não apenas descreve um fenômeno informacional dentro de um ambiente organizacional, mas o analisa e explica por meio dos conceitos e de um modelo que se decompõe em partes para identificar os elementos e explicar cada um deles, suas relações e as funções que exercem dentro de um todo, a fim de trazer à luz ao problema através das teorias.

DC: Em que sua tese pode ser útil à sociedade?

VC: Sim. Inicialmente a tese é útil para as Instituições de Ensino Superior. Além disso, colabora para que a informação produzida, coletada, armazenada, tratada, circule socialmente e seja utilizada em diferentes contextos socioculturais. Assim sendo, a relevância e pertinência social da tese estão relacionadas ao tratamento da informação para o atendimento às necessidades de informações e dos perfis dos sujeitos envolvidos nesses processos para que as instituições desenvolvam suas atividades de acordo com a missão institucional e os objetivos para os quais foram criadas.

DC: Quais são as contribuições de sua tese? Por quê?

VC:  A tese contribui para a compreensão do tema fluxo, organização e representação da informação e do conhecimento e as relações interdisciplinares entre a ORC e a Gestão da Informação aplicadas à organização e representação de informações e do conhecimento nas  e das instituições, que possibilita a criação de um fluxo de conhecimento entre o sujeito epistêmico que trata o documento, apropria-se da informação, constrói e difunde o conhecimento entre os sujeitos internos e externos, criando um fluxo de conhecimento entre pessoas. 

DC: Quais foram os passos que definiram sua metodologia de pesquisa?

VC:  Para a construção desta tese, foi necessário elaborar o projeto de pesquisa, e, para tanto, utilizei os autores Yin (2015) e Gil (2002, 2010). Optou-se pela abordagem de caso único, instrumental que “[…] é selecionado com o propósito de aprimorar o conhecimento de determinado fenômeno ou mesmo o desenvolvimento de uma teoria” (Gil, 2010, p.118). Para a seleção do caso, como amostragem, escolheu-se a UNIR, uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), inserida na estrutura do Sistema Federal de Ensino. A IES selecionada serviu de base para a análise de um ambiente organizacional e informacional, considerando os processos e funções de avaliação, regulação e supervisão de cursos de graduação e para a estrutura narrativa, descritiva e de construção teórica (GIL, 2010) da dinâmica que relaciona os objetos informação e conhecimento às ações de organização, representação e fluxos, a partir da analogia às categorias de análise de Santos (1985): processo, função, estrutura, forma e conteúdo. Destacam-se, ainda, as importantes contribuições da amostragem teórica à seleção da amostra no estudo de caso. As categorias contribuíram para a seleção, análise e síntese do contexto da pesquisa, para o estabelecimento da relação com o campo teórico da ORC (conceitos, teorias, métodos e procedimentos) e interseções com os estudos interdisciplinares que ajudam a compreender os aspectos que impactam no conhecimento institucional, na organização, representação e gestão, bem como para o estabelecimento dos fluxos institucionais.

O estudo de caso (GIL, 2002, 2010, 2017; YIN, 2015) caracterizou-se a partir da pesquisa exploratória, descritiva e explicativa. Quanto à natureza dos dados, tratou-se de uma pesquisa qualiquantitativa. A revisão bibliográfica baseou-se na seleção de literatura sobre os principais temas da pesquisa.

Para o tratamento qualitativo do processo de organização e análise de conteúdo dos artigos selecionados utilizou-se o software Nvivo e para a elaboração dos mapas do conhecimento (mapas cognitivos, mentais e conceituais), os cadernos de registro de pesquisa e o software CmapTools.

A execução do estudo de caso – coleta de dados, avaliação, análise, relatório (GIL, 2002; GIL, 2010) e discussão dos resultados – deu-se por meio de pesquisa documental, realizada com base nos objetivos da tese, na identificação, obtenção e seleção de documentos externos e internos ao ambiente organizacional da UNIR.

Utilizaram-se, também, os sistemas informacionais existentes como fontes informacionais e as observações que se vinculam ao contexto desta tese.

Após a definição do método e procedimentos metodológicos para o estudo de caso, “O caminho começa com uma revisão de literatura” (YIN, 2015, p. 3), análise documental e observações para i) analisar as formas de organização, representação, por meio de conceitos, relações e estruturas conceituais, mapas cognitivos, mentais e conceituais; bem como ii) verificar os elementos e fatores que determinam ou influenciam os fenômenos informacionais; e, iii) mapear os fluxos de informação e de conhecimento existente. Além disso, sistematizar o esquema teórico-metodológico da ORC e suas relações interdisciplinares visando propor o modelo de STIC aplicado à IES.

DC: Em termos percentuais, quanto teve de inspiração e de transpiração para fazer a tese?

VC: 50% foi inspiração e os outros 50% foram de buscas incansáveis para teorizar e encontrar a solução do problema de pesquisa apresentado, com base naquilo que já se fazia na prática, buscando melhorar as formas de organização e representação, bem como os sistemas de informações existentes. O importante foi a conclusão a que chegamos. Não se tratava apenas de melhoria dos sistemas de informação, mas que são necessárias ações do sujeito epistêmico, interagindo com o ambiente organizacional e informacional, para a produção e difusão do conhecimento institucional, organização, representação da informação e Gestão da Informação, que possibilitam a produção de sentido da informação em uma instituição de ensino superior e que atendem às necessidades informacionais dos usuários do sistema.

DC: Teria algum desabafo ou considerações a fazer em relação à caminhada até a defesa e o sucesso da tese?

VC: A construção de uma tese é uma caminhada solitária (mas, não necessariamente sozinha) de reflexões e de busca por argumentos que possam fundamentar e comprovar as hipóteses inicialmente levantadas. 

DC: Como foi o relacionamento com a família durante o doutorado?

VC: Só, não somos ninguém!  O relacionamento com minha família e amigos foi de companheirismo e de apoio. 

DC: Qual foi a maior dificuldade de sua tese? Por quê?

VC: A maior dificuldade foi compreender a área da CI e as suas relações interdisciplinares para trazer o conhecimento da área para a resolução do problema da tese. Foram dois anos de leitura para a compreensão dos conceitos e relações conceituais.  Para tanto, utilizei dois cadernos de desenho onde foram construídas dezenas de mapas mentais e conceituais. Cada página do caderno continha um conceito, seu significado e as principais referências. Os cadernos funcionaram como uma espécie de fichamento que contribuíram na construção da tese. Também utilizei as ferramentas Cmaptool e Nvivo para a construção do conhecimento na área.

DC: Que temas de mestrado citaria como pesquisas futuras possíveis  sobre sua tese?

VC: A temática pesquisada é vasta, atual e pertinente e, ainda que as IES possuam realidades ou aspectos de influências distintos, em todas elas as atividades envolvem informação, conhecimento, sujeitos, documentos, sistemas de informação, organização, representação e fluxos que são alguns dos elementos constitutivos do Sistema Teórico de Informação e Conhecimento. Portanto, estes poderiam ser assuntos de domínio e interesse. Ressalta-se que a temática não se esgota com a tese e a continuidade de estudos se mostra relevante, pois se constitui em um campo para novas pesquisas e para o desmembramento de práticas futuras nas áreas da ORC e Gestão da Informação, bem como dos mapas mentais e conceituais enquanto instrumento, ferramenta ou método.

Enquanto pesquisadora, temas de pesquisas futuras podem estar direcionados para os estudos de usuários e o comportamento informacional (atividade em que o indivíduo busca satisfazer sua necessidade percebida), através da abordagem alternativa, que se preocupa em entender como os indivíduos compreendem os objetos de cognição, pesquisando por dimensões passíveis de generalizações dessa tomada de consciência (ou de compreensão) e ainda para identificar o processo de uso da informação de acordo com os usuários, colocando a tecnologia a serviços desses usuários. 

DC: Quais suas pretensões profissionais agora que você se doutorou?

VC: Dar continuidade a pesquisa e propor a arquitetura do sistema de informação e de seus subsistemas, como parte do STIC. Para tanto, já escrevi dois artigos desconstituindo a tese e participo de um projeto de extensão que tem a proposta de Software Gestão UNIR/MEC. 

DC: O que faria diferente se tivesse a chance de ter começado sabendo o que sabe agora?

VC: Não faria diferente, porque se fizesse diferente o resultado seria outro. Todo o percurso, inclusive os “erros”, trouxeram-me até aqui. Inicialmente, eu pensava em organizar e representar e criar um sistema de informação, mas a construção do STIC mostrou a importância do sujeito epistêmico na produção, organização, representação e difusão do conhecimento institucional. 

DC: Como você avalia sua a produção científica durante o doutorado (projetos, artigos, trabalhos em eventos, participação em laboratórios e grupos de pesquisa)? Já publicou artigos ou trabalhos resultantes da pesquisa? Quais você aponta como os mais importantes?

VC: A produção de uma tese exige muita leitura, foco e concentração, mas produzi dois artigos científicos durante o doutorado, cujos temas estavam ligados à tese, em especial sobre os instrumentos de pesquisa: os mapas mentais e conceituais. Após o doutorado, produzi dois artigos, como forma de “desconstruir” a tese para caracterizar melhor o Sistema Teórico de Informação e Conhecimento. São eles: SISTEMA TEÓRICO DE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTOS: ORGANIZAÇÃO, REPRESENTAÇÃO E FLUXOS, apresentado no IV ENCONTRO DE ENSINO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO DA AMAZÔNIA (EnEPA) e CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA TEÓRICO DE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO: ORGANIZAÇÃO, REPRESENTAÇÃO E FLUXO, apresentado no XXII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. Recebi o Prêmio Nacional de Inovação na Gestão Universitária Professor João David Ferreira Lima 2021 pelo desenvolvimento do projeto do  SISTEMA TEÓRICO DE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTOS, concedido pelo  Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

DC: Exerceu alguma monitoria durante o doutorado? Como foi a experiência?

VC: Não 

DC: Agora que concluiu a tese, o que mais recomendaria a outros doutorandos e mestrandos que tomassem seu trabalho como ponto de partida?

VC: Entendo que o STIC poderia ser utilizado (testado) como método de análise de ambientes organizacionais, a partir dos objetos informação e conhecimento, das teorias desenvolvidas em torno desses objetos e das ações de organizações e representação da informação e do conhecimento e de seus demais elementos. 

DC: Como acha que deve ser a relação orientador-orientando?

VC: De cumplicidade, de quem auxilia alguém, orienta, aponta os caminhos, guia, leva a reflexão e a ação na construção da tese.

DC: Sua tese gerou algum novo projeto de pesquisa? Quais suas perspectivas de estudo e pesquisa daqui em diante?

VC: Gerou um projeto de extensão que tem a proposta de Software Gestão UNIR/MEC e, para tanto, preciso continuar com a pesquisa para desenvolver a arquitetura do sistema de informação, como parte do STIC e desenvolvê-lo, a partir dos diferentes tipos de sistemas (Sistema de Planejamento, Sistema de Gestão, Gerenciamentos de Projetos, Gestão de Agendas, Sistema de Acompanhamento, Business Intelligence, e-learning, Sistema de Gestão de relacionamento com os usuários, Central de Ajuda, Sistema de Treinamento, Biblioteca de Documentos, Sistema de Avaliação e Regulação de Cursos; Painel de Indicadores, entre outros). 

DC: O que o Programa de Pós Graduação fez por você e o que você fez pelo Programa nesse período de doutorado?

VC: O PPGCI da Escola de Comunicação e Artes da USP contribuiu para a minha formação e de novos doutores para atuarem na e para a Amazônia. Espera-se que em um futuro próximo a UNIR, localizada na região Norte do país, possa ter aprovado seu próprio projeto de mestrado em CI. 

O que fiz e o que posso fazer pelo programa é continuar as pesquisas e   produzir novos conhecimentos científicos  para aprimoramento do STIC.  

DC: Você por você: 

VC: Sou uma eterna estudante, esforçada e organizada. Esposa, mãe e amiga. Trabalhadora e servidora. Estou aqui para fazer a diferença em prol das pessoas e de nossa sociedade. 


Entrevistada: Veronica Ribeiro da Silva Cordovil 
Entrevista concedida em: 09 mar. 2023 aos Editores.
Formato de entrevista: Escrita 
Redação da Apresentação: Marcos Leandro Freitas Hübner
Fotografia: Veronica Ribeiro da Silva Cordovil
Diagramação: Herta Maria de Açucena do Nascimento Soeiro

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